Por fim a um verdadeiro ‘apartheid’ na Rainha da Borborema, dando
mais oportunidades aos pobres, dessa maneira se posicionou o pré-candidato do
PSB em Campina Adriano Galdino, ao ser questionado sobre esse novo momento na
sua carreira política, mas de forma dúbia na cidade vizinha de Pocinhos onde
lançou o nome da esposa Eliane Galdino para concorrer as eleições deste ano.
Galdino já foi prefeito por três vezes, teve seu sobrinho como
prefeito também e sua esposa como vice até 2012, tendo dominado o poder por
cerca de vinte anos, como uma verdadeira oligarquia, que ele combate agora em
Campina Grande.
O fato inusitado destas eleições é que tanto Adriano Galdino, bem
como sua esposa Eliane Galdino não terão o voto do seus cônjuges, fato que será
explorado por seus adversários “que nem o a mulher vota nele”, e da mesma forma
“que nem o marido vota nela”. Desta forma este fato joga por terra a questão do
discurso de plataforma de governo, de quebra a forma de governar baseada em
Ricardo Coutinho, mas sim a busca do Poder pelo Poder.
A quebra da gangorra familiar de Campina Grande no discurso de
Adriano Galdino não dura dois minutos de um debate, quando na replica seus adversários
usarão o exemplo da vizinha cidade de Pocinhos, onde alem de Prefeito por três vezes,
teve sobrinho prefeito e lança agora a esposa como candidata a prefeita.
A força de Adriano Galdino como presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba somada com a do Governo do Estado terão que superar o olhar desconfiado dos eleitores campinenses que observam a imigração do candidato que vem de outro municipio e que não tem a identificação com a historia de Campina Grande e o sentimento bairrista do municipio e de seus eleitores sempre foi muito apurado, e estará em jogo nas candidaturas que se apresentam contra Galdino: Romero Rodrigues, Veneziano Vital do Rego, Artur Bolinha, Daniella Ribeiro, Napoleão Maracajá que são pré-candidatos e totalmente identificados com CG.