Rompimento do PSDB com PSB: Traição ou uma resposta a ingratidão de Ricardo
Durante os últimos dias a Paraíba que se interessa por política não se discute outra coisa que não o rompimento ou não entre o Governador Ricardo Coutinho e o Senador Cássio Cunha Lima.
Reuniões entre o alto tucanato, declarações de aliados de ambos os lados, pistas deixadas nas redes sociais são analisadas e revistas a todo o momento pelos analistas, e na Paraíba quase todos são analistas políticos. De um lado a aparente tranquilidade do governador, e as entrevistas dadas por seus aliados mostram um cenário totalmente diferente daquele apresentado pelos Tucanos.
Ricardo Coutinho em suas declarações afirma que esta tudo bem, que não há rompimento e inclusive se diz vacinado contra o veneno de quem quer acabar com a aliança de 2010, e que segundo o Governador deu certo e corre vento em popa para outubro deste ano. Ao mesmo tempo figuras de confiança do governador, como a sua chefe de gabinete, Estelizabel Bezerra afirma que o PSB não depende do PSDB para vencer as eleições. Mas precisaram em 2010.
Do lado de Cássio cunha Lima as especulações aumentaram a partir de uma entrevista sua no sertão paraibano, quando o mesmo afirmou que deixou RC trabalhar por 3 anos e estava na hora de analisar a aliança, aumentou ainda mais com reuniões da cúpula Tucana nesta semana e nas informações de que pesquisas foram analisadas e o quadro de alianças foi discutido exaustivamente pelos participantes. A orelha dos paraibanos cresceu ainda mais em relação ao rompimento ao acompanhar nas redes sociais aliados disparem mensagens como: "Abraços, Paz e Bem 2014, são palavras do Senador." ora quem quer manter aliança não se comporta desse jeito, e não é segredo para ninguem que os Cassistas em sua grande maioria deseja o rompimento.
As pontadas desferidas por RC durante o seu governo contra o responsável por sua vitória não estaria sendo mais silenciado no PSDB, a INGRATIDÃO segundo alguns tucanos não pode ser perdoada, aliados que foram abandonados pelo governo de Ricardo, mesmo tendo participado da sua eleição e o perigo deste pessoal não acompanhar Cássio em caso da continuidade da aliança estariam na pauta das discussões dos Tucanos.
O que estaria segurando Cássio e aliados a não declarem desse já o rompimento?
Um Tucano de Bico grande me disse:
- Em nosso dicionario não existe a palavra rompimento. Se for empregada como traição. disse o tucano.
E continuou:
- Teríamos que falar em ingratidão. O que se defende é o direito legitimo da candidatura propria, completou o Tucano.
Segundo este mesmo tucano a preocupação em receber acusações de traição por parte do Governador Ricardo Coutinho e de seus seguidores, faz com que os membros da alta cupula do PSDB adotem uma postura de silencio e analise, pois o rompimento esta baseado em duas premissas:
1- Projeto nacional do PSDB e as consequencias Estaduais e a importancia de uma candidatura que permita palanque proprio ao partido;
2- E o projeto Estadual do PSDB que foi interrompido abruptamente em 2009, quando da injusta cassação de Cássio do Poder.
Estas premissas me foram apresentadas e mostram como está o pensamento do PSDB em relação ao rompimento. Não é uma questão de traição ao governo, do qual faz parte o partido, mas sim um desejo de completar um governo que na avaliação dos Tucanos foi interrompido e que precisa ser concuido, e não se enganem este será inclusive o mote da campanha de Cássio ao governo do estado em 2014.
Rompidos já estão, resta saber se será traição ou uma resposta a ingratidão de Ricardo Coutinho com Cássio Cunha Lima.
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