PMDB e a fome que atrapalha o PT

terça-feira, 14 de janeiro de 2014


PMDB e a fome que atrapalha o PT


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu o aumento de espaço do PMDB na reforma ministerial.

Para Lobão, a indicação de Vital do Rego (PMDB-PB) para a pasta da Integração Nacional não pode ser condicionada à devolução do Ministério do Turismo pelo partido.  Com esta atitude o "maior" partido do País mostra que em 2014, mais do que nunca o PT estará refém desta maquina azeitada na negociata e na chantagem eleitoral.

O PMDB não governa o Brasil desde Sarney, no século passado, tendo a partir de 1989 lançado o nome de Ulisses Guimarães a Presidente e vivenciando uma estrondosa derrota, de lá pra cá não mais elegeu nenhum presidente, mas mesmo assim sempre esteve no bojo do Poder.

Sua estrutura nos últimos anos tem sido destinada a eleger governadores, deputados e Senadores e com isso demonstram toda força na participação do Partido no Governo em Brasilia. Têm sido sempre assim a participação do PMDB nos Governos de Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula e Dilma. O diferencial no Governo de Dilma é que o PMDB participa efetivamente da chapa que se elegeu em 2010, com o vice Michel Temer.

Com seis ministérios a fome do PMDB aumentou ainda mais com a saída do PSB do Governo, ao ver o então Ministro Fernando Bezerra entregar o Ministério da Integração, os olhos do Partido cresceram de tal forma, que mesmo sem o aval da Presidente Dilma, que estava em viagem internacional, a Cúpula Peemedebista reuniu-se e decidiu indicar o nome do Senador Paraibano Vital do Rego Filho, para ocupar a pasta.

Sem combinar e sentindo a pressão ao voltar ao Brasil, Dilma Rousseff não só não aceitou a pressão, mas indicou o Secretário executivo da Pasta e jogando um balde água fria nas pretensões do PMDB. Passado o tempo e sem a afirmação do nome do Senador Vital para o Ministério o Partido resolveu aumentar a pressão e agora além de quererem a Integração, miram suas atenções ao Ministério das Cidades, que esta sob o controle do PP, e que tem o paraibano Aguinaldo Ribeiro no comando.

As manobras do PMDB têm causado revoltas não só a alguns Petistas de alto escalão, mas a própria presidente estaria se sentindo chantageada e já não esconderia de ninguém a repulsa a forma como o PMDB de Renan, Sarney e de Temer e Cia agem nos bastidores de Brasília. Um fato marcante seria o veto ao nome do ex-ministro Ciro Gomes em participar do Governo, pelas severas criticas que ele teria destilado ao PMDB e a seu fisiologismo.

Ciro Gomes (PROS) seria um caso mais emblemático para o Governo de Dilma e a forma do PMDB de fazer politica. Ciro Gomes desde o governo de Itamar Franco é um severo critico do PMDB e a forma como alguns filiados se comportam em relação aos governos brasileiros, suas criticas aumentaram ao ponto de enfurecer aos lideres Peemedebistas, e estes teriam vetado a participação de Ciro no Governo de Dilma, fato que foi pensado pela presidente, quando pretendia entregar o Cargo da Integração Nacional aos irmãos Gomes (CE), por sua lealdade na saída de Eduardo Campos do Governo.

Esta fome que o PMDB apresenta tem atrapalhado o PT de tal forma que alguns partidos aliados estariam pensando em pular do barco na busca pela reeleição e o próprio PP a nível nacional estaria reclamando desta forma de participar do governo do PMDB e o Ministro Aguinaldo Ribeiro seria a voz contraria a saída da reeleição de Dilma Rousseff.

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